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domingo, 4 de agosto de 2013

Cuidemos da nossa Língua....

Dizem que as palavras tem poder e é verdade, poder de construir e de destruir. Toda vez que usamos a nossa famigerada língua para:


- Mal dizer da vida do outro estamos destruindo a relação de amor e confiança que temos com os nossos irmãos e faltando com o respeito.
- Interpretar aquilo que os olhos vêem ao nosso bel prazer estamos também no caminho da destruição de relações. 
- Intrometer na vida do outro, sendo ou não chamado para tal e como gostamos de nos intrometer, afinal a intromissão é interpretada usada como uma espécie de aceitação no convívio em sociedade, para ter assunto.
- Repassar para outros aquilo que ouvimos sem passar pelo crivo da benevolência, estamos destruindo o respeito por nos mesmos.
Responder afinal "não levamos desaforo para casa" como se isso fosse uma qualidade. Nos casos acima estamos usando a língua para o mal.
 
- Porque é tão difícil usar a "bonitinha" para o bem? Vivemos em um mundo de aparências onde o que vale são as "minhas opiniões", as "minhas ideias", tudo que denote posse nos faz bem. Magoa saber que alguém falou mal de nós, mas não estamos preocupados em magoar e quase sempre aqueles de quem gostamos, são os alvos dos nossos ataques.
 
Não existe  "falei sem pensar", pois falamos o que primeiro vem ao cérebro, a fala e as ideias são concatenadas nele no nosso pequeno/grande cérebro, então essa desculpa não cola.
 
A construção de uma nova forma de agir leva tempo e requer esforço, então vamos começar diariamente a usar a nossa língua para o bem. A jornada é dura afinal estamos tão acostumados a emitir opinião de tudo e a reproduzir o que ouvimos, mas façamos igual a Santo Agostinho que ao final de cada dia consultava a própria consciência e repassava todas as atitudes do dia e prometia no dia seguinte não cometer os erros desse dia e assim ele se melhorou (fácil não é, mas quem disse que crescer seria fácil).
 
Vamos seguir os bons e quando as palavras que teimam em sair da nossa boca não objetivar a construção então melhor nos calarmos. O que estou dizendo é velho que só... mas vale lembrar de vez em quando pois insistimos em nos esquecer...

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